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Dólar fecha acima de R$ 2,92 pela primeira vez em mais de dez anos

Cotação da moeda norte-americana tem alta de 1,14%, refletindo preocupações com economia brasileiraO dólar fechou acima de R$ 2,92 pela primeira vez em mais de dez anos nesta terça, dia 3, reagindo a persistentes preocupações com os fundamentos da economia brasileira e com investidores testando a tolerância do Banco Central ao fortalecimento da moeda norte-americana.

Na reta final da sessão, a moeda norte-americana ampliou os ganhos, em meio a especulações sobre a lista preparada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) com os políticos envolvidos na operação Lava-Jato a ser enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF). A divisa dos Estados Unidos subiu 1,14%, a R$ 2,928 na venda, a máxima da sessão e o maior nível de fechamento desde 2 de setembro de 2004, quando foi a R$ 2,94. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de 1,4 bilhão de dólares.

Segundo o operador da corretora Correparti João Paulo de Gracia Correa, qualquer “alívio sobre o real tende a ser pontual, já que a situação econômica e política do Brasil gera muita insegurança entre os investidores locais e estrangeiros, com potencial de uma reversão de trajetória e volatilidade nos mercados internos”.

Investidores têm mostrado menor apetite por ativos brasileiros diante da perspectiva de que, mesmo se o ajuste for bem-sucedido em resgatar a credibilidade da política fiscal, a inflação no Brasil deve fechar 2015 acima de 7% e o país deve mostrar contração econômica.

O escândalo de corrupção na Petrobras investigado pela Operação Lava-Jato também contribuiu para o menor apetite por ativos brasileiros. 

Ibovespa 

O principal índice da Bovespa quebrou uma série de quatro pregões em queda e fechou em alta nesta terça-feira, sustentado pelos ganhos de Petrobras, após a estatal aprovar um plano de aumento nos desinvestimentos até 2016.

O Ibovespa fechou em alta de 0,56%, a 51.305 pontos. O volume financeiro, contudo, ficou abaixo da média do ano e somou R$ 5,3 bilhões, ante uma média diária próxima de R$ 7 bilhões no ano.

A estatal informou na véspera que pretende desinvestir US$ 13,7 bilhões entre 2015 e 2016, um forte corte ante o plano de negócios 2014-2018, que previa desinvestimentos de até US$ 11 bilhões ao longo de cinco anos.

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