O dólar comercial fechou o pregão desta terça, dia 8, em queda, depois de alcançar o maior desde outubro de 2002 na sexta, dia 4, por conta de um novo leilão de linha de US$ 3 bilhões do Banco Central (BC) e a intervenção do governo da China no mercado acionário.
A moeda norte-americana terminou o dia com queda de 1,07%, cotada a R$ 3,8170 para compra e R$ 3,8190 para venda.
– O mercado global hoje tem um dia de arrefecimento da aversão ao risco que colabora com a queda do dólar, mas o principal fator é o anúncio do leilão de linha. São recursos novos com US$ 3 bilhões entrando no mercado – disse o operador de câmbio da H.Commcor, Cleber Alessie.
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Pela manhã, o BC anunciou a realização de um leilão de linha de US$ 3 bilhões durante a tarde para conter a desvalorização do real. Trata-se de uma operação de venda direta de dólares ao mercado com compromisso de recompra nos meses seguintes. A última vez que o BC optou por esse mecanismo foi em 22 de dezembro de 2014.
Na China, a bolsa de Xangai encerrou com alta de 2,57%, puxadas por uma série de compras ao final do pregão. Ontem, o governo anunciou que removerá o imposto sobre ganhos com dividendos para investidores que mantiverem ações em carteira por mais de um ano.
