A moeda norte-americana fechou o dia com alta de 0,18%, cotado a R$ 2,9956 para compra e R$ 2,9981 para venda. No acumulado da semana, ele subiu 0,49%.
Os preços da soja apresentaram trajetórias mistas nos portos. Em Rio Grande, no Rio Grande do Sul, os preços recuaram R$ 67,50, registrados ontem, para R$ 67. Em Paranaguá, no Paraná, ele permaneceu em R$ 66.
Pela manhã, o dólar registrava queda após a divulgação de dados negativos sobre a confiança do consumidor, que recuou em maio na comparação com abril. A notícia, combinada com outros índices negativos, está levando os investidores a apostarem que o banco central dos Estados Unidos (FED) vai atrasar o início do aperto da política monetária. Esta interpretação impulsiona a busca por ativos arriscados (o dólar é visto como um ativo seguro).
Tendência do dólar é duvidosa para analistas
A menor pressão vinda do exterior não foi suficiente para fazer a moeda norte-americana se desvalorizar diante o real, por conta das dúvidas do mercado quanto ao futuro do ajuste fiscal após o Congresso aprovar na noite de quarta, dia 13, mudanças no Fator Previdenciário, que podem gerar uma pressão maior sobre as contas públicas, que estão deterioradas.
Outro fator interno que levou à valorização do dólar são os boatos de que o Banco Central (BC) vai reduzir o volume de rolagem dos contratos de “swap cambial”, um mecanismo utilizado pela autoridade monetária para evitar a disparada do câmbio.