Por volta das 11h49, a moeda norte-americana recuava 0,43%, cotada a R$ 3,1290 para compra e R$ 3,1315 para venda.
– Hoje o dia é de volatilidade total. O dólar começou em baixa com a decisão [da agência de classificação de riscos] S&P, os bons números vindos dos Estados Unidos e com o Tombini falando sobre os swaps – diz o gerente de câmbio da Correparti Corretora, João Paulo de Garcia Corrêa.
O presidente do BC está prestando depoimento à Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Segundo as primeiras informações, ele afirmou que o atual estoque de swaps cambiais atende de forma significativa a demanda por proteção.
De acordo com Corrêa, não está claro até o momento se as operações serão mantidas. Caso sim, o dólar deve recuar ante o real. O contrário ocorrerá caso Tombini não indique prorrogação.
A moeda norte-americana recuou mais de 1% no começo do dia com a decisão da S&P de manter a nota de crédito de longo prazo do Brasil em moeda estrangeira em “BBB-”, com perspectiva estável. A decisão mantém o país dentro do grau de investimento, mas é o patamar mais baixo da classificação.
Também influencia o recuo do dólar as informações sobre a economia dos Estados Unidos. Entre os dados divulgados até o momento está o índice de preços ao consumidor, medida oficial da inflação do país, que registrou alta de 0,2% na comparação mensal e 1,7% na anual, e o indicador sobre atividade econômica PMI, que subiu de 55,1 pontos em fevereiro para 55,3 pontos março. Números acima de 50 pontos indicam expansão da economia, enquanto abaixo apontam contração.