O dólar comercial encerrou seis semanas consecutivas de alta ao fechar o pregão desta sexta, dia 2, com baixa de mais de 1%, puxado pelos dados sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos, que vieram piores que o esperado, e a decisão do governo de realizar uma reforma ministerial.
A moeda norte-americana encerrou com baixa de 1,41%, cotado a R$ 3,9450 para compra e R$ 3,9457 para venda. No acumulado da semana, o dólar caiu 0,75%, depois de avançar 14,14% nas últimas seis semanas.
Segundo o superintendente de tesouraria do banco Daycoval, Paulo Augusto Saba, a queda do dólar reflete, em parte, um mercado mais satisfeito com o governo por se posicionar de alguma forma com o ajuste das contas públicas ao anunciar o corte de oito pastas ministeriais.
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Pela manhã, a presidente Dilma Rousseff anunciou que cortará oito Ministérios, entre eles o Ministério da Pesca e Aquicultura. Ela afirma que a decisão “vai nos ajudar a efetivar as medidas já tomadas para o reequilíbrio fiscal e aquelas que estão em andamento”.
Ao mesmo tempo, a criação de 142 mil empregos pela economia norte-americana, ante uma projeção de 200 mil vagas, afasta a leitura de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) subirá ainda nesse ano a taxa básica de juros do país. Isso estimula a liquidez em outros mercados, em especial nos emergentes, que oferecem boa rentabilidade.
