Por volta das 11h59min, a moeda norte-americana recuava 0,72%, cotada a R$ 2,6221 para compra e R$ 2,6230 para venda.
Em seu relatório mensal, a AIE cortou a sua projeção para o crescimento da oferta de petróleo dos países não alinhados à Opep em 2015 em 350 mil barris por dia (bpd), levando-a para 950 mil bpd.
A situação está levando o WTI para fevereiro, negociado em Nova York, a subir 2,23%, a US$ 47,28 o barril. Em Londres, o Brent para março recuava 3,38%, a US$ 49,90 o barril.
Segundo o estrategista-chefe do Banco Mizuho do Brasil, Luciano Rostagno, a cotação do dólar pode acabar virando e operar em alta dependendo de como vierem os dados econômicos previstos para serem divulgados nos Estados Unidos.
– A agenda para sair nos Estados Unidos pode influenciar os negócios, mas a dinâmica que vemos nos últimos dias é o real valorizando na primeira parte do dia e perdendo força na segunda metade. Esse ano é melhor para o dólar, com a economia norte-americana dando sinais de recuperação – disse.
Entre os indicadores previstos estão o de produção industrial em dezembro e confiança do consumidor. O único dado divulgado até o momento foi o índice de preços ao consumidor, que registrou recuo de 0,4% em dezembro, a maior queda desde o final de 2008.
Além disso, os mercados estarão de olho nas declarações de dois integrantes do comitê de política monetária do Federal Reserve (FED, o banco central dos Estados Unidos), John Williams e James Bullard, em busca de sinais sobre quando a taxa de juros norte-americana subirá.