Por volta das 12h09, a moeda norte-americana subia 2,09%, cotada a R$ 3,278 para compra e R$ 3,081 para venda.
O Fed removeu de seu comunicado de política monetária o trecho em que dizia que seria “paciente” para normalizar a taxa básica de juros dos Estados Unidos. Em decisão unânime, a taxa de juros foi mantida entre zero e 0,25% ao ano.
A retirada do termo “paciente” era amplamente aguardada pelo mercado e é interpretada por muitos analistas como um sinal de que a primeira elevação dos juros acontecerá em junho. No lugar deste trecho, o Fomc passou a dizer que “um aumento dos juros continua sendo improvável na reunião de abril” e que os juros serão elevados apenas quando houver uma melhora ainda maior do mercado de trabalho e quando o banco central estiver “razoavelmente confiante de que a inflação se moverá de volta para a meta de 2% no médio prazo”.
Além disso, a decisão continuará dependente de dados econômicos. O comunicado também deixa claro que a retirada do termo “paciente” não significa que o Fomc já tenha definido quando as taxas irão começar a subir.
Entre as notícias domésticas, destaque para a saída de Cid Gomes do Ministério da Educação, que explicitou a crise entre governo e Congresso. A sua saída ocorreu após pressão do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que ameaçou processar o ministro após ele dizer que existem “300 a 400 acacahdores” na Câmara.
A decisão preocupa os investidores, que temem que a presidente Dilma Rousseff não conseguirá aprovar as medidas de ajuste fiscal.