O dólar comercial fechou o pregão desta sexta, dia 21, com alta superior a 1%, com os investidores reagindo negativamente diante de notícias de que o PMDB pode deixar o governo da presidente Dilma Rousseff, além de informações sobre o rating brasileiro e as dificuldades da China.
A moeda norte-americana encerrou o dia em alta de 1,05%, cotada a R$ 3,4955 para compra e R$ 3,4960 para venda. No acumulado da semana, ela recuou 0,37%.
O jornal “Valor Econômico” noticiou que o vice-presidente Michel Temer, presidente do PMDB, vai deixar a articulação política do governo no final do mês. A medida, segundo a reportagem, é o primeiro passo para o partido deixar a base do governo. O anuncio da saída ocorreria em novembro, quando ocorre o congresso do PMDB.
Segundo um porta-voz de Temer, o vice-presidente não tomou nenhuma decisão neste sentido.
Outro fator que influenciou o câmbio foi a declaração do diretor-geral da agência de classificação de riscos Fitch, Rafael Guedes, de que a meta para o superávit primário em 2015 – 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB) – pressiona o rating brasileiro, que está dois níveis acima do grau de investimento. Segundo ele, a situação da economia deve dificultar a obtenção da meta.
Na China, o governo informou que o crescimento da atividade industrial desacelerou ao menor nível em seis anos.