A Defesa Civil Nacional reconhece situação de emergência em 17 cidades por conta de desastres naturais. Os municípios estão nos estados do Rio Grande do Norte, Bahia, Piauí, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Amazonas, Pará, Roraima e Minas Gerais.
Na maioria dos estados, o problema é a estiagem prolongada e, em outros, o excesso de chuva, como é o caso do Amazonas, por conta das cheias provocadas pelo alto nível dos rios, o maior em 100 anos. Santa Catarina também vive uma situação contraditória com excesso de chuva na faixa leste e estiagem nas áreas agrícolas do meio oeste do estado. Florianópolis registrou duas vezes e meia a chuva esperada para junho. “Choveu quase 250 milímetros em junho e a média é de 75 milímetros”, explica Desirée Brandt, da Somar Meteorologia.
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Nesta quarta-feira, 23, um novo sistema de baixa pressão atmosférica se forma no noroeste do Paraguai, o que em conjunto com o corredor de umidade da Amazônia, espalha temporais pela fronteira oeste e sudoeste do Paraná, Santa Catarina e todo o Rio Grande do Sul. Atenção redobrada para a fronteira oeste do Rio Grande do Sul, noroeste e norte do estado, região central, campanha gaúcha, oeste de Santa Catarina e sudoeste do Paraná, onde a chuva é mais forte e volumosa, além de ter potencial para queda de granizo.
Os ventos úmidos que sopram do oceano contra a costa também deixam o tempo instável desde a Baixada Santista até faixa leste do Rio Grande do Norte, incluindo o litoral do Rio de Janeiro, todo o Espírito Santo, centro-leste da Bahia, Sergipe, Alagoas, leste de Pernambuco e da Paraíba. Atenção maior para o Espírito Santo, sul e litoral da Bahia, litoral de Sergipe e de Alagoas, onde o tempo fica mais fechado o dia todo e a chuva é volumosa. Enquanto isso, a chuva ocorre de forma mais passageira na costa norte do Nordeste e também no sul do Maranhão, mas com algumas trovoadas. Quanto ao Norte do país, chove na maior parte da região na forma de temporais isolados. Destaque para o norte do Tocantins, onde a chuva retorna de forma isolada, após um longo período seco. O tempo segue seco no sul do Acre e de Rondônia, todo o Centro-Oeste, sul do Tocantins, oeste da Bahia, interior do Sudeste e faixa norte e leste do Paraná.
Uma nova onda de frio é esperada para o Sul do Brasil no dia 29 de junho e deve provocar geadas principalmente no Rio Grande do Sul, onde as mínimas previstas podem ser de -3°C.
