No Brasil, os preços do farelo também estão acumulando ganhos. No mercado físico brasileiro, a valorização foi de 14% entre o dia 30 de setembro e 30 de outubro deste ano.
A alta do farelo favorece o mercado da soja em grão, de milho e de trigo, já que as commodities são base para a formação de ração animal.
Na opinião do consultor de mercado Flávio França Jr., há demanda para sustentar altas no médio e longo prazos para o farelo de soja e grãos.
– Quando vem um solavanco como esse, com alta de 3% em um único dia na CBOT, o mercado corrige em um dia ou dois esse ponto fora da curva, essa distorção. Mas o cenário para farelo não é baixista. O mercado brasileiro acompanha a alta internacional, só que não no mesmo ritmo. Existe demanda para alta no médio e longo prazos – afirma França Jr.
No Brasil, em 30 de setembro a tonelada do farelo de soja na região Mogiana de São Paulo estava cotado a R$ 920; um mês depois, em 30 de outubro, já custava R$ 1050/ton. Nesta terça, fechou a R$ 1080, segundo dados da França Júnior Consultoria.