Os preços do feijão carioca devem continuar em alta até fevereiro do ano que vem, mesmo com um aumento de 15% na área da primeira safra. Segundo o Instituto Brasileiro do Feijão (Ibrafe), o risco climático que a cultura possui e os altos preços da soja e do milho estão desestimulando os produtores rurais a plantar o feijão.
O presidente da entidade, Marcelo Lüders, afirma que esperava um incremento maior de área e diz que a projeção de 15% é uma estimativa bastante otimista. “Os produtores têm sido muito cautelosos em aumentar sua área, mesmo com preços firmes”.
A expectativa é que os preços do feijão carioca continuem altos até meados de janeiro, quando começa a entrar a safra no mercado. “Há possibilidades de o preço oscilar no meio do caminho e até ultrapassar os R$ 400 novamente, mas logo depois a tendência é de queda” explica Lüders.