A escalada da crise entre Rússia e Ucrânia causa impacto também no mercado internacional de fertilizantes. A Rússia é o segundo maior exportador mundial de nitrogenados e o terceiro em fosfatados e potássicos, somando 16% dos adubos exportados em todo o mundo.
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Independente do fim do conflito estar próximo, a expectativa é para uma alta nos valores dos fertilizantes, segundo o consultor de agronegócio do Itaú BBA, César de Castro.
“De maneira geral, o cenário coloca uma pressão de alta nos preços, pois já havíamos observado queda na ureia, mas pode haver uma reversão. É importante estar atento a situação, que preocupa, pois as compras estão atrasadas no Brasil”, pondera.
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“Como um grande fornecedor de potássio, a dúvida é saber se as sanções impostas à Rússia vão afetar as importações do produto para o Brasil. Isso ainda não está claro, mas se acontecer é preocupante. O risco de desabastecimento aumentou, assim como o risco para preços mais altos”, avalia.
Segundo Castro, o problema da guerra entre Rússia e Ucrânia também pode afetar a oferta de fertilizantes na Europa, que depende do gás natural para fomentar sua produção.
