Fim do PSI causará pouco impacto ao produtor rural

Segundo Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos, o setor foca seus esforços na perenização do Moderfrota

extinção do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) deve causar pouco impacto ao produtor rural que buscar a aquisição de máquinas agrícolas. A avaliação é do vice-presidente da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), João Marchesan.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta terça, dia 29, o fim do programa criado em 2009, para dar suporte à crise econômica internacional de 2008. “Foi muito importante nesse período”, diz Marchesan.

O PSI ofereceu ao setor recursos para financiamentos com juros controlados, menores que os juros de outras linhas de crédito do governo ou bancárias. No entanto, Marchesan destaca que  a entidade trabalha para a perenização do Moderfrota, linha de crédito prevista dentro do Plano Safra.

“O Moderfrota e outras linhas devem suprir a demanda”, arrisca o vice-presidente.

O BNDES comunicou, ao mesmo tempo, a ampliação de sua participação nos empréstimos das linhas BNDES Finame e BNDES Finame Agrícola, que financia de forma automática e indireta, a aquisição de bens de capital, incluindo ônibus e caminhões. As mudanças passam a vigorar a partir de janeiro.