A semana deve começar com novas mudanças climáticas. De acordo com a Somar Meteorologia, o avanço de uma nova frente fria deve provocar chuva no Rio Grande do Sul já nesta segunda-feira, 9.
Os maiores acumulados são previstos justamente para a quinta-feira entre o litoral norte de Santa Catarina e o porto de Paranaguá, no Paraná, o que deve fazer com que as atividades de embarque tenham um ritmo um pouco menor na segunda metade da semana.
“É importante salientar que esta frente fria não consegue alcançar o norte do Paraná e já temos algumas áreas com lavouras de inverno que estão sentindo a falta de umidade com água no solo inferior a 60%”, diz Celso Oliveira, meteorologista da Somar.
Segundo ele, a temperatura volta a diminuir com potencial para geadas entre a quarta, 11, e quinta-feira, 12, principalmente na metade sul do Rio Grande do Sul, algumas áreas da serra catarinense, mas esta onda de frio não consegue provocar geada além destes dois estados.
“Até há uma expectativa de declínio da temperatura em algumas áreas como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro, mas sem expectativa de frio acentuado. O que vamos perceber é uma brusca queda de temperatura, uma sensação de frio pensando mais no conforto humano. Só para se ter uma ideia, em São Paulo a temperatura vai desabar dos 30°C na terça, 10,para apenas 20°C na quarta-feira, 11″, diz Celso
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Além disso, essa semana será marcada pela chuva forte entre Alagoas e Paraíba, litoral do Maranhão, do Pará, Amapá e nos estados de Roraima e Amazonas. Por outro lado, boa parte do interior do Sudeste e Centro-Oeste, embora tenham queda de temperatura, não deve ter chuva, o que aumenta o índice de flamabilidade, o índice de propagação de queimadas.
Entre os dias 16 e 22 de agosto, uma nova frente fria vai trazer chuva para a região Sul com os maiores acumulados projetados para Santa Catarina. As precipitações continuam sobre a faixa leste do Nordeste, principalmente sobre a Bahia e o Pernambuco e na região Norte, as precipitações intensas ficam concentradas sobre Roraima e Amazonas.
“Podemos até registrar algumas pancadas isoladas sobre Mato Grosso do Sul, mas os acumulados são muito baixos e não devem mudar muito o ambiente agrícola”, explica o meteorologista.
De uma forma geral, se por um lado temos os problemas associados às queimadas, por outro, as atividades de colheita do algodão, cana-de-açúcar, laranja, café e o restante do milho safrinha vão ser favorecidas por conta do tempo mais seco.
No último fim de semana, tivemos chuva na região do recôncavo baiano, o que tem colaborado com as lavouras de feijão. Por outro lado, as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste tiveram tempo seco.
