Na quarta-feira, 17, uma frente fria no oceano avança pelo Rio Grande do Sul e ajuda a organizar a umidade da Amazônia sobre o Sul do país. Há expectativa de granizo nos três estados e no decorrer da quinta-feira, 18, conforme o sistema avança, também há chance para temporais localizados com granizo no oeste de São Paulo e em Mato Grosso do Sul.
Nas próximas 24 horas, tem previsão de chuva a qualquer hora do dia entre períodos mais nublados no centro, oeste, noroeste e sul do Rio Grande do Sul, onde também as rajadas de vento podem chegar aos 70 km/h e onde o calor diminui em relação ao dia anterior. Em outras áreas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, o dia ainda será quente, e as chuvas acontecem em forma de pancadas com trovoadas, além de ventos moderados. Os acumulados mais expressivos podem ocorrer no sudoeste e oeste do Paraná, toda Santa Catarina e norte e leste do Rio Grande do Sul.
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Na quinta-feira, 18, pode chover a qualquer hora do dia no Sul, com elevados acumulados de chuva e ventos moderados, desde o norte de Santa Catarina e Vale do Itajaí até o leste do Paraná, o que inclui o litoral e a Grande Curitiba. Assim, tem previsão de transtornos como alagamentos, quedas de árvores e deslizamentos em áreas de risco. Em outras áreas, a chuva acontece com acumulados mais modestos. No norte e leste do Rio Grande do Sul as instabilidades perdem muita força conforme o dia passa e o tempo começa a abrir. No Sudeste, a chuva ganha força sobre o estado de São Paulo e o oeste e sul de Minas Gerais, por causa do reposicionamento de um corredor de umidade da Amazônia.
O mesmo acontece em todo o estado de Mato Grosso do Sul. Na sexta-feira, 19, a temperatura mínima entra em declínio no Rio Grande do Sul com a mudança dos ventos para o quadrante sul e as madrugadas de céu claro.
Na última semana de março, vamos ter uma sequência de frentes frias que vão ficar mais posicionadas sobre o sul do Brasil e deixar a metade Norte do país com tempo mais firme para a finalização das atividades de colheita.
“Mato Grosso, Pará, Tocantins e Maranhão ainda vão viver uma última invernada desta safra entre a quarta e o sábado, 20, mas depois o volume de chuva perde muita força por conta do reposicionamento da chuva que vai se concentrar mais na metade sul do Brasil”, explica Desirée Brandt, meteorologista da Somar.