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Frigoríficos forçam novas baixas na cotação do boi

Para começar o dia bem informado, confira as principais notícias sobre soja, milho, café, boi, dólar e previsão do tempo

Fonte: Júlio Prestes/Canal Rural

Boi
O mercado físico do boi gordo volta a se deparar com a pressão de queda. A expectativa ainda é de frigoríficos forçando novas baixas no curto prazo, isso porque a oferta de safra tem crescido nas últimas semanas. Os frigoríficos não encontram dificuldades na composição de suas escalas de abate, posicionadas entre cinco e sete dias úteis.

Em São Paulo, os preços sofreram queda no decorrer desta terça, dia 4. Em Araçatuba, o preço de balcão foi posicionado a R$ 125 à vista. Em Estrela d’ Oeste, a cotação ficou entre R$ 124 e R$ 125 à vista.

Em Mato Grosso, os preços também permanecem em queda. Indicação no Xingu a R$ 114 à vista. Em Colíder, a indicação de comprador foi de R$ 115 à vista. No Triângulo Mineiro, os preços também cederam no decorrer do dia. Indicação de balcão a R$ 118 à vista.
Confira mais cotações do boi gordo.

Soja
O mercado interno ficou pouco agitado nas principais praças de negociação. Em virtude do feriado do Dia da Independência nos Estados Unidos, a soja ficou sem seu principal referencial e não houve movimentação relevante ao longo do dia. O dólar encerrou com leve alta, e as cotações domésticas ficaram predominantemente inalteradas.

RS: mercado sem negócios relevantes e com cotações inalteradas.

PR: preços estáveis e sem movimentação relevante.

MT: dia de cotações inalteradas e sem registro de negócios relevantes.

MS: não houve mudança nos preços e não houve registro de negócios relevantes.

GO: negócios escassos e preços estáveis.

SP: sem alterações nas cotações e sem negócios relevantes.

MG: dia de mercado lento e sem alteração nas cotações.

SC: pouca movimentação e preços estáveis.

BA: cotações inalteradas e sem negócios relevantes.

MA: sem mudança nos preços e mercado pouco agitado.

PI: mercado pouco agitado e com cotações inalteradas.

TO: não houve movimentação relevante e os preços ficaram estáveis.
Veja as cotações da soja em todo o país.

Milho
A movimentação ao longo do dia foi bastante moderada, tanto nos portos quanto no mercado local. Muito por conta da ausência do pregão da Bolsa de Chicago no decorrer do dia, fator chave para a formação dos preços para exportação.

No Oeste do Paraná, houve indicação de oferta entre R$ 21 e R$ 22 no mercado disponível. No porto, o mercado não possui uma referência clara sem o pregão na Bolsa de Chicago. Em Mato Grosso, o mercado permanece focado no leilão que será realizado na próxima quinta-feira. Indicação de oferta base Sorriso a R$ 14,50. Em Lucas do Rio Verde, a indicação de oferta permanece na base de R$ 15.

No Rio Grande do Sul, o mercado voltou a se deparar com lentidão no decorrer da terça-feira. Indicação de comprador nas Missões na base de R$ 26,50, sem interesse de venda nesse nível de preço. Em Santa Catarina, o mercado segue sem apresentar grandes novidades durante o dia. Indicação de oferta na região de Campos Novos a R$ 26 no mercado disponível. No porto de Imbituba, indicação de comprador no mercado disponível a R$ 29.

O mercado paulista apresenta volume pontual de negócios ao longo do dia. Com a mudança climática nos EUA, houve uma redução da oferta no interior do estado. Aguns consumidores começam a se deparar com estoques encurtados. Em Cândido Mota, cerca de 5.000 sacas foram negociadas a R$ 25 no mercado disponível. Em Rio Claro, houve negócios a R$ 30. Referencial Campinas fica entre R$ 28 e R$ 28,50. No porto de Santos, o mercado permanece sem referência, indicação de comprador entre R$ 29,50 e R$ 30 para agosto e setembro.

Em Goiás o mercado segue bastante lento. Indicação de oferta base Jataí entre R$ 19,00 e R$ 19,50 no mercado disponível. Em Minas Gerais, o mercado permanece travado. Entretanto houve relatos de negócios para sorgo ao longo do dia. Em torno de 3.000 toneladas foram negociadas a R$ 18,50, com pagamento entre julho e agosto na região de Uberlândia.
Confira as cotações de milho.

Café
O feriado de Independência dos EUA deixou o mercado físico pouco movimentado. Muitos produtores aproveitaram para antecipar a entrega de café. Nesta terça, dia 4, alguns exportadores sondaram o mercado para entrega em 2018 e 2019. O Cecafé divulga relatório de exportações da safra 2016/2017 nesta quarta. Veja como foi a movimentação nas principais regiões produtoras do país:

Mercado devagar no Sul de Minas. No dia, a Dreyfus apareceu com ideia para cereja descascado tipo 6 (90% catado) a R$ 535. Café fino tipo 6 (85% catado) a R$ 510 e bica dura tipo 6/7 a R$ 485. Todos para entrega em agosto de 2018. A Eisa teve ideia de R$ 497 bica dura para 2018 e R$ 540 para 2019. No físico, poucos negócios, com preços estáveis. Base para lotes de café remanescente giram em torno de R$ 450 a R$ 465 (bica dura com 15% a 20% de cata). Café cereja na faixa de R$ 485 a R$ 495 até R$ 500 para os mais finos. Os lotes da safra nova para bica com 20% de cata oscilam entre R$ 445 a R$ 450 e com 30% de cata entre R$ 435 a R$ 440.

Na Zona da Mata se percebeu mais interesse por parte do comprador, principalmente de café rio, mas os vendedores ainda estão na retranca por conta dos boatos de frio nas regiões cafeeiras. Ideia de café de bica natural com 20% de cata ficou entre R$ 440 e R$ 445. Café duro riado oscila de R$ 410 até R$ 430. E tem empresa que paga R$ 400, R$ 405 até R$ 410 pelo café rio com 20% de cata.

No Cerrado Mineiro, o mercado ficou bem calmo e sem alteração nos preços. Ideia para café fino a extrafino em torno de R$ 465 a R$ 470 até R$ 475 com certificado. Já os lotes de bica dura oscilam entre R$ 455 e R$ 465. O mercado de café cereja descascado trabalha na casa de R$ 485 a R$ 490 até R$ 500 para os lotes mais finos. Os vendedores continuam dosando a oferta para vendas futuras. Para setembro de 2017, ideia na faixa de R$ 470 a R$ 480. Enquanto que, para 2018, oscila entre R$ 515, R$ 525 a R$ 530. Para 2019, é cotado de R$ 550 a R$ 560 até R$ 570.

No Espírito Santo, dia de negócios picados. Vendedores seguem dosando a oferta. Bases para lote de bica de conilon 7 na faixa de R$ 405 a R$ 410 e conilon tipo 7/8 entre R$ 400 e R$ 405. Café rio com 20% de cata em torno de R$ 410 a R$ 415.

Mercado de consumo interno segue firme, com a indústria negociando para entrega até setembro. O arábica 600 é indicado na faixa de R$ 415 até R$ 430. E a base do café rio gira entre R$ 405 e R$ 410. Ideia de conilon 400 posto SP em torno de R$ 425 a R$ 430 e posto Londrina (PR) a R$ 420.
Confira mais cotações do café.

Dólar
O dólar comercial encerrou nesta terça, dia 4, com avanço de 0,12%, cotado a R$ 3,31 para venda. A alta aconteceu depois de uma sessão enfraquecida pela redução de liquidez no mercado, decorrência do feriado de Independência nos Estados Unidos. E isso dificulta uma previsão do deve se desenhar para a abertura desta quarta, composto, ainda, pela crise doméstica.

O cenário político ficou mais conturbado após a prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, no final da segunda, dia 3. O mercado também está na expectativa da defesa do presidente Michel Temer, que deve ser entregue nesta quarta.

Previsão do tempo
No Sul e no Sudeste, o dia é marcado pela amplitude térmica, ou seja, as temperaturas vão variar muitos graus. No Norte e Nordeste, estão previstas chuvas. Confira como fica esta quarta, dia 5, na sua região.

Sul
O tempo permanece firme e com apenas variações de nuvens em grande parte da região. Somente no litoral do Paraná e litoral norte de Santa Catarina é que ocorrem chuviscos entre períodos de tempo nublado. Instabilidades em níveis médios da atmosfera favorecem aumento da quantidade de nuvens no oeste e norte do Paraná, mas elas não produzem chuva. As temperaturas, tanto da manhã quanto da tarde, sobem um pouco mais em relação ao dia anterior, e o frio vai perdendo força.
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Sudeste
Chuva fraca intercalada com períodos de tempo nublado ainda persiste entre o litoral e norte do Rio de Janeiro, Espírito Santo e nordeste de Minas Gerais. No litoral capixaba, há também condição para ventos mais fortes. No litoral paulista já não há condição para chuva, mas o tempo fica nublado ao longo do dia. Nas demais áreas do Sudeste, o dia continua firme e com predomínio de sol. As temperaturas da manhã sobem um pouco mais em relação ao dia anterior, mas o frio prossegue no alto da Serra da Mantiqueira. À tarde, as máximas não mudam muito em relação ao dia anterior.
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Centro-Oeste
Tempo firme e com predomínio de sol em praticamente toda a região. A exceção fica por conta de uma área de instabilidade em níveis médios da troposfera, que organizam maior quantidade de nuvens no leste do Mato Grosso do Sul. Porém não há condição para chuva. As temperaturas da manhã ficam ainda baixas entre a metade leste do Mato Grosso do Sul e Goiás, mas à tarde a sensação já fica mais agradável. Nas demais áreas, o calor ainda predomina, e a umidade relativa do ar fica baixa.
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Nordeste
Ainda há áreas de instabilidade em diferentes níveis da troposfera que, somadas, seguem trazendo chuva em todo o litoral do Nordeste. Destaque para a faixa que vai desde Maceió até Fortaleza, onde a chuva será mais intensa. Com o solo já encharcado dos dias anteriores, há potencial para transtornos, como alagamentos. Além disso, a chuva também aumenta no sul da Bahia, acompanhada de rajadas de vento. No oeste e centro da Região, o tempo segue firme. As temperaturas da manhã seguem mais baixas no oeste e sudoeste da Bahia, mas à tarde a sensação é mais agradável. Já na faixa norte, ainda faz calor mesmo com a chuva.
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Norte
A chuva continua concentrada sobre a faixa norte da região, sendo as chuvas mais intensas entre o norte e a região central do Amazonas e Roraima. Diminui a chuva sobre o norte do Pará. Em outras áreas do Norte, o tempo fica firme e com condição para focos de queimada, devido ao ar seco. As temperaturas, tanto as mínimas quanto as máximas, não mudam muito em relação ao dia anterior.
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