O tempo frio persiste em toda a região Sul neste fim de semana, com temperaturas máximas mais elevadas apenas no norte do Paraná. A circulação dos ventos entre o litoral do Rio de Janeiro e São Paulo leva chuvas e tempo nublado entre o litoral de Santa Catarina e o do Espírito Santo, com ocorrência de tempestades na costa paulista e paranaense.
Chove com fraca intensidade no Vale do Itajaí – que pode enfrentar nevoeiro na próxima madrugada – e na Região Metropolitana de Florianópolis (SC), assim como na Grande Curitiba (PR) e na Grande São Paulo.
Grande parte do Centro-Sul do país continua sob influência de uma massa de ar seca, que desfavorece a formação de nuvens de chuva. Além disso, o sistema deixa a umidade do ar baixa nos períodos mais quentes do dia, o que diminui a qualidade do ar em grande parte de Minas Gerais, Bahia, Goiás, Mato Grosso e Tocantins.
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Tempo no Norte e Nordeste
A Zona de Convergência Intertropical segue mantendo o tempo bem nublado e com chuvas intensas em toda a região Norte e Nordeste, segundo a meteorologia. Em Tefé e em Manaus, ambas no Amazonas, a chuva é volumosa, assim como no litoral entre Maranhão e Ceará. Há ocorrência de trovoadas em Roraima, no Acre, no Pará, no Rio Grande do Norte e no sul do Ceará.
Em Pernambuco e em todo o leste nordestino, o volume de chuva é menor, se comparado aos dias anteriores. Mas ainda há previsão de precipitação com acumulados pontualmente elevados. Como o solo se encontra encharcado, qualquer chuva pode acarretar novos deslizamentos de terra e transbordamento dos rios.
Chegada do ciclone
No domingo (5) à noite, o tempo começa a passar por mudanças extremas no Rio Grande do Sul, que devem ganhar força ao longo da segunda-feira (6). Trata-se da formação de um ciclone extratropical, que avança do Paraguai em direção ao Rio Grande do Sul carregando ventos fortes e temporais, com chuva intensa.
A segunda e a terça-feira (7) prometem ser de chuvas fortes ao longo de todo o dia e acumulados muito elevados no estado. Em áreas do centro e oeste gaúcho, há previsão de acumulados de mais de 100 milímetros.
