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Mercado e Cia

Governo cogita criar imposto temporário para bancar novo auxílio emergencial

A ideia é arrecadar de R$ 30 a R$ 40 bilhões para apagar três parcelas de R$ 200 a trabalhadores informais que não sejam assistidos pelo Bolsa Família

O governo federal estuda a proposta de um novo auxílio emergencial. Batizado em Bônus de Inclusão Produtiva (BIP), o benefício atenderia apenas trabalhadores informais que não recebem o Bolsa Família, com três parcelas de R$ 200 cada.

Sem margem no Orçamento para expandir os gastos sociais, foi montado um grupo de trabalho para encontrar soluções. É discutido, inclusive, a criação de um imposto emergencial e temporário para arrecadar de R$ 30 bilhões a R$ 40 bilhões. O esboço da medida deve ser finalizado na primeira semana após o Carnaval. Ainda há se sabe sobre quais itens a nova tributação incidirá, nem qual será a alíquota.

O comentarista Miguel Daoud defende que não é momento de ficar discutindo de onde sairá o dinheiro. “A questão de hoje, do auxílio emergencial, é uma questão humanitária. Nós estamos com 5 milhões de pessoas sem ter como sobreviver, sem ter como colocar comida na mesa. Não venham com discurso dessa natureza, parem com isso, esqueçam o Teto de Gastos, arrumem dinheiro, o mundo inteiro está fazendo isso”, diz.

Daoud afirma que falar em novos impostos em um momento como este assusta e não é o caminho. Não vamos tentar arrumar oportunidades fiscal, cobrar mais impostos, matar mais a economia. O auxílio emergencial caracteriza-se como um socorro humanitário. Tira do teto de gastos e que se dane o mercado financeiro”, afirma.

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