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Grãos: aguardando USDA, mercado tem pouca variação

Departamento de Agricultura dos Estados Unidos divulga nesta terça o relatório mundial de oferta e demanda para grãos; negociadores aguardam números para buscar direção

Fonte: Rafael Walendorff/Canal Rural

O mercado brasileiro de soja iniciou a semana sem novidades. A comercialização segue travada, com os preços em Chicago fechando em queda, compensada apenas pela alta do dólar. Com isso, tivemos mais um dia de poucas negociações nesta segunda, dia 11. O mercado agora aguarda o relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
 
Para o analista da consultoria Safras & Mercado Luiz Fernando Gutierrez, o mercado está aguardando produção maior para soja e milho, com pequenos ajustes nos estoques finais. “Se confirmado o sentimento do mercado, a tendência é para queda nas cotações”, afirma.
 
Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), o mercado iniciou o dia com bons ganhos, reagindo à projeção de clima seco na segunda quinzena do mês nos EUA. Mas o relatório do USDA fez mais pressão de baixa, e o mercado inverteu mão em todos os contratos em baixa.
 
Soja na Bolsa de Chicago (CBOT) (US$ por bushel)
Julho/16: 10,82 (-7,00 centavos)
Novembro/16: 10,55 (-2,75 centavos)
 
Soja no mercado físico (R$ por saca de 60 kg)
Passo Fundo (RS): 82,50
Cascavel (PR): 84,00
Rondonópolis (MT): 82,00
Dourados (MS): 80,00
Porto de Paranaguá (PR): 90,00
Porto de Rio Grande (RS): 86,50
 
Milho
 

Para o milho, o mercado físico brasileiro teve uma segunda-feira lenta na comercialização, com o produtor retraído nas vendas. Com o vendedor afastado e o comprador também não disposto a aceitar preços mais altos, o mercado travou, aponta Safras & Mercado.  
 
A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou as operações do dia com preços mais baixos. O mercado reverteu os ganhos iniciais, em meio à expectativa para o relatório de oferta e demanda de julho do USDA.
 
Milho na Bolsa de Chicago (CBOT) (US$ por bushel)
Julho/16: 3,43 (-6,00 centavos)
Março/17: 3,64 (-6,50 centavos)
 
Milho no mercado físico (R$ por saca de 60 kg)
Rio Grande do Sul: 48,00-50,00
Paraná: 38,00-40,00
Campinas (SP): 42,00-43,00
Mato Grosso: 27,00-30,00
Porto de Santos (SP): 35,00
Porto de Paranaguá (PR): 34,00
 
Café
 
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica fechou o pregão em forte alta. As cotações dispararam no dia, refletindo a apreensão com a safra brasileira, com fundos e especuladores adotando uma postura mais forte nas compras. Segundo o analista de Safras & Mercado Gil Barabach, a preocupação com a quantidade e qualidade da safra brasileira ajudou na subida desta segunda-feira.
 
Café arábica em Nova York (centavos por libra-peso)
Julho/16: 147,95 (+5,20 pontos)
Dezembro/16: 152,15 (+5,10 pontos)
 
Café conilon (robusta) em Londres (US$ por tonelada)
Setembro/16: 1829,00 (+32,00 dólares)
Dezembro/16: 1843,00 (+33,00 dólares)
 
Café no mercado físico (R$ por saca de 60 kg)
Arábica/bebida boa – Sul de MG: 510-520
Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: 515-520
Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: 415-420
Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): 405-408
 
Dólar e Bovespa
 
O dólar encerrou o dia em ligeira alta após a sexta atuação do Banco Central no mercado cambial em sete pregões. A moeda norte-americana valorizou 0,34%, cotada a R$ 3,307. Já o índice Bovespa atingiu o maior nível desde 28 de abril deste ano. O Ibovespa subiu 1,54%, aos 53.960 pontos.

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