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Grãos: queda em Chicago paralisa negócios no Brasil

Redução expressiva das cotações no exterior, aliada à desvalorização do dólar, tornou o preço das commodities agrícolas menos atrativo aos vendedores

Fonte: Pixabay

A terça-feira, dia 21, foi marcada por mais um dia influenciado pelo clima na região produtora de grãos dos Estados Unidos. Resultado: mais um dia de forte queda para as commodities agrícolas na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O movimento é comum para este período, conhecido como mercado climático, com as cotações dos grãos pautadas pelo clima no Meio-Oeste norte-americano.

Após acumular ganhos recentemente, por conta dos temores de que o clima seco poderia prejudicar a produtividade dos EUA, os investidores decidiram realizar lucros e esperam uma nova oportunidade para entrar no mercado. O resultado mais expressivo foi para o milho, que saiu do patamar de US$ 4 por bushel no contrato mais curto.

Soja na Bolsa de Chicago (CBOT) (US$ por bushel)
Julho/16: 11,33 (-10,25 centavos)
Novembro/16: 11,10 (-22,00 centavos)
 
Milho na Bolsa de Chicago (CBOT) (US$ por bushel)
Julho/16: 3,96 (-25,00 centavos)
Março/17: 4,15 (-23,75 centavos)
 
Trigo na Bolsa de Chicago (CBOT) (US$ por bushel)
Julho/16: 4,58 (-14,50 centavos)
Dezembro/16: 4,93 (-14,25 centavos)
 
Soja
 
A consultoria Safras & Mercado mostra que, no mercado brasileiro, o produtor não faz questão de entrar em novas negociações. O motivo é que os vendedores não consideram o preço atual tão atrativo quanto os R$ 100 por saca, alcançados recentemente. Com isso, o dia foi de poucas negociações.
 
Soja no mercado físico (R$ por saca de 60 kg)
Passo Fundo (RS): 88,50
Cascavel (PR): 91,00
Rondonópolis (MT): 87,00
Dourados (MS): 83,00
Porto de Paranaguá (PR): 95,00
Porto de Rio Grande (RS): 93,50
 
Milho
 
O mercado brasileiro de milho teve uma terça-feira de preços estáveis novamente. A Safras & Mercado indica que a oferta está crescendo com a entrada da segunda safra, e as cotações naturalmente reagem a isso. Os compradores se deparam com menor interesse de compra, após as indústrias conseguirem garantir seus estoques. Essa situação – combinada à elevação da oferta no mercado interno – tem levado à significativa queda dos preços em algumas regiões.
 
Milho no mercado físico (R$ por saca de 60 kg)
Rio Grande do Sul: 60,00
Paraná: 43,00
Campinas (SP): 45,00
Mato Grosso: 28,50
Porto de Santos (SP): 39,00
Porto de Paranaguá (PR): 38,00
 
Café

A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações da terça-feira com preços mais baixos. A sessão foi volátil, e o mercado chegou a ter perdas mais expressivas, mas reagiu ao final do dia. Durante o pregão, houve pressão pelas indicações de um clima melhor para a colheita no Brasil nos próximos dias.

Café em Nova York (centavos por libra-peso)
Julho/16: 138,50 (-1,00 pontos)
Dezembro/16: 143,55 (-0,25 pontos)
 
Dólar e Bovespa
 

Em dia de muita volatilidade, o mercado brasileiro fechou em alta na Bovespa e no dólar. A fala da presidente do Federal Reserve (o banco central dos Estados Unidos), Janet Yellen, deixou claro para os operadores que uma alta na taxa de juros não acontecerá tão cedo. A permanência do Reino Unido na União Europeia parece mais próxima, na visão dos investidores. O dólar valorizou 0,41%, cotado a R$ 3,413.

Na Bolsa, a recuperação judicial da empresa de telefonia Oi impactou as cotações no começo do dia, mas, no final, o mercado passou por cima deste assunto e o índice Bovespa fechou em alta de 1,01%, aos 50.837 pontos.

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