Os primeiros casos de gripe aviária no Brasil foram registrados na última segunda-feira (15). O governo federal emitiu alerta informando sobre três casos, sendo dois animais da espécie Thalasseus acuflavidus, conhecida como trinta-réis-de-bando, contaminados pelo vírus da influenza aviária, o H5N1. Esses espécimes foram resgatados no litoral do Espírito Santo.
O surgimento da doença em território brasileiro deixou produtores temerosos sobre que impactos serão sentidos no mercado.
Ao jornal Mercado & Companhia, o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, comentou sobre o trabalho da entidade para assegurar que não haja embargo na carne de aves produzida no país. “São aves marinhas, aves costeiras, que estão longe da produção. Isso dá segurança ao nosso consumidor”, disse Santin, reforçando que as contaminação aconteceram somente em animais silvestres.
Santin ainda ponderou, afirmando que os registros de gripe aviária não irá afetar o consumo de carne e ovos. “É uma doença que atinge somente os animais. É transmitida somente entre as aves”. Assim, ele garante que países como Estados Unidos e Japão seguem comprando carne de aves, apesar de casos de H5N1 terem sido notificados em outros países.
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Desta forma, para o representante da ABPA, o único risco é haver mortes entre as aves, algo que poderia prejudicar os volumes de produção no Brasil. “Mas o Brasil está preparado, tem um sistema de defesa sanitária preparado para isso”, concluiu.
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