Em dezembro de 2014, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) confirmou que o vírus foi detectado em Washington, Califórina e Oregon. A medida chinesa foi anunciada após mais de 20 países, incluindo a Coreia do Sul e a África do Sul, terem adotado restrições à importação de aves de alguns Estados dos EUA ou de todo o país.
Com isso, a indústria avícola brasileira, que é líder mundial em exportações de carne de frango, pode dar oportunidade para o produtor vender frango à China, segundo o vice-presidente de Aves na Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin.
– Nós teremos a oportunidade de suprir uma parte dessa mercadoria americana que ia direto para China continental. O Brasil poderá ser chamado para fornecer mais produtos das plantas que já estão habilitadas e crescer nas exportações em 2015 – disse.
A crescente demanda da China contribuiu para o crescimento do Brasil em exportação de carne de frango em 2014, quando 29 frigoríficos brasileiros foram aprovados para exportação pelos chineses.
Santin diz que o Brasil possui estoque e capacidade de aumentar imediatamente a produção para atender as necessidades chinesas.
– A produção do Brasil é capaz de suprir, seja no estoque ou na capacidade de aumento imediato. Se formos chamados a atender a China com mais produtos, nós estamos aptos – reforça.