A guerra entre Rússia a Ucrânia deve ditar a relação estoque/consumo de grãos no mundo, segundo o diretor da AgResource Brasil, Raphael Mandarino.
Na avaliação de Mandarino, sem uma solução no Leste Europeu, a pressão sobre os preços das commodities deve continuar, especialmente nas produzidas pela Ucrânia, como girassol, cevada, milho e trigo.
Se por um lado, isso pode beneficiar o produtor brasileiro, a continuação do conflito implica em aumento de custo de produção, com a possibilidade de diminuir as margens do produtor.
“A estratégia da Rússia é controlar os portos e o Mar Negro. Nesta safra atual de cevada, milho e girassol, que antes da guerra estava estimada em 15 milhões de hectares, agora já está em 7 milhões de hectares. E a cada semana que passa o número deve ser menor”, diz Mandarino.