A moeda norte-americana teve queda de 0,58%, a R$ 3,1725 na venda.
Bovespa
Animado com a percepção positiva do mercado em relação ao encontro de ontem entre o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o Senado, o Ibovespa subiu 2,29%, a 52.321 pontos, maior patamar desde 3 de dezembro de 2014.
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Na visão de analistas, a defesa do ajuste fiscal feita pelo ministro ontem “foi um posicionamento importante” do ponto de vista do investidor, diante do “reforço com o compromisso” com o equilíbrio das contas públicas, o que ajuda a manter a menor percepção de risco.
– Se ele conseguiu o apoio de bancadas de São Paulo e Rio de Janeiro, certamente conseguirá jogar para o ano que vem a votação da mudança do indexador [dos estados] e evitar assim a perda de caixa para este ano. Isso é positivo, o mercado dá um voto de confiança e se tranquiliza – afirma José Costa, diretor da Máxima Corretora.
O índice também é impulsionado pela valorização das ações da Petrobras, após a companhia conseguir um financiamento de US$ 3,5 bilhões do Banco da China. Segundo Costa, o empréstimo anunciado hoje pela Petrobras também colabora com a melhora da aversão do investidor, principalmente diante do cenário negativo pelo qual a empresa tem passado, tanto do ponto de vista de dificuldades financeiras, quanto pelas investigações de casos de corrupção envolvendo diretores.
– O rompimento da máxima do ano em quase 52 mil pontos, o mercado vem superando esse nível. O bom humor vem hoje com a atuação do Levy ontem. Ele vem conseguindo fazer um bom meio campo entre a presidência e o Congresso, na tentativa de aprovar as reformas consideradas necessárias – disse Lauro Vilares, analista gráfico da Guide Investimentos.
Para ele, com o rompimento do suporte diante de um noticiário mais favorável, o índice deve seguir o movimento de alta no curto prazo.
