Na última semana, o Mercado e Companhia destacou em reportagem o alerta feito por mães de alunos do ensino fundamental, sobre conteúdos em livros didáticos que distorcem a realidade da agropecuária no Brasil. Algumas mães, que são produtoras rurais, iniciaram um movimento nas redes sociais para alertar sobre as informações contidas nos livros.
Daniel Carrara diretor-geral do Senar, diz que iniciativa das mães é uma oportunidade para trazer um tema no qual o agro nunca teve a oportunidade de debater. “Acredita-se que uma mudança no governo, os ataques ao agronegócio, que eram vistos no passado não aconteceriam mais. Mas até por falta de conhecimento das autoridades a discussão voltou à pauta. Nesse cenário nossa contribuição é abrir um canal de comunicação direta com esses pais, para impedir esse movimento de desinformação”, ressalta.
Carrara informa que aqueles que desejam comunicar informações distorcidas em livros podem faze-lo pelo email: agrodidatico@cna.org.br. “Não acreditamos em má fé dos professores, mas esses conteúdos que prejudicam o setor produtivo não são um problema apenas do agro e sim da população brasileira”, reforça.
Segundo o dirigente do Senar, o primeiro passo é compilar todas as informações que chegaram por este novo canal, para então levar a discussão para órgãos como o ministério da Educação e Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). “Queremos ser o interlocutor desta questão e ouvir todas as partes. Não podemos permitir que entidades federais continuem colaboram para transmitir essas mentiras”, finaliza.
O Mercado e Companhia entrou em contato com ministério da Educação para falar sobre os conteúdos que afetam a imagem do agro em livros escolares. Em nota, a pasta informou que está avaliando a demanda.