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Insumos será tema de reunião na semana que vem, diz Glauber Silveira

Algumas das indústrias chinesas, que estão entre as principais fabricantes e fornecedores mundiais de insumos, estão paradas

A crise energética na China começa a preocupar empresas de defensivos agrícolas no Brasil.

Algumas das indústrias chinesas, que estão entre as principais fabricantes e fornecedores mundiais de insumos e matérias-primas, estão paradas devido às restrições de consumo de energia no país, paralisações que devem encarecer ainda mais os defensivos. 

O glifosato, herbicida mais usado no Brasil, está 233% mais caro que em 2020 por conta das dificuldades logísticas impostas pela pandemia.

E o produto pode atingir uma nova alta nas próximas semanas, com aumento de até 70%, isso de acordo com a Companhia das Cooperativas Agrícolas do Brasil. Segundo dados do Comex Stat, no ano passado, o Brasil importou da China mais de 134 mil toneladas do produto ou herbicidas à base de glifosato e seus sais. 

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De acordo com o comentarista do Canal Rural Glauber Silveira, além da preocupação das empresas, produtores rurais estão preocupados com a situação. “É um cenário que começou com a pandemia, quando as indústria diminuíram o ritmo. Nós também tivemos aquele problema no Canal de Suez. Com a situação, muitas empresas não se precaveram, o que tem gerado muito cancelamento de pedidos”, diz.

Segundo Silveira, também existem empresas que estão se aproveitando da situação. “Tem empresas que estão aumentando o preço. Os produtores precisam ficar atentos e denunciar para Aprosoja e para entidades. Na semana que vem, as entidades vão se reunir com o secretário de política agrícola para falar sobre a situação dos insumos. É uma situação que está criando dificuldades no Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, estados em que o Plano Safra demorou um pouco mais para sair, e alguns agricultores ainda não receberam o produto”, conta.

Além do glifosato, a cadeia de fertilizantes e insecticidas também está com problemas de fornecimento e logística.