Os resultados foram divulgados pelo Clube da Irrigação, durante o primeiro dia do III Encontro de Irrigantes por Aspersão do Rio Grande do Sul, em Cruz Alta, na região central do estado.
Os custos do manejo oferecido pelo Clube, segundo o professor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) Telmo Amado, são compensados pelo ganhos de lucratividade gerados pelo aumento da produção. O trabalho compreende o manejo da cultura de inverno, revisão do sistema de irrigação, semeadura, avaliação da compactação do solo, e fertilização.
– É preciso enxergar o pivô 365 dias por ano, isto é, o papel que cada cultura vai desempenhar. Ás vezes você quer alta produtividade de milho e de soja, mas a produtividade começa a ser feita naquela cultura de cobertura que você está utilizando – ressalta Amado.
O engenheiro agrônomo Udo Strobel é associado ao Clube há três anos, e já conseguiu comparar os benefícios das tecnologias. Segundo Strobel, na safra 2013/2014, a área da propriedade irrigada pelo pivô gerou 239 sacos de milho por hectare, enquanto o pivô que vinha sendo manejado pelo produtor resultou em 220 sacos por hectare.
– É claro que o produtor sempre busca coisas novas, mas o clube consegue trazer tecnologias mais aprimoradas – argumenta Strobel.
O presidente do Clube da Irrigação, João Telles, reforçou que o objetivo da entidade é trazer tecnologias e novidades aos produtores rurais.
– As médias gerais dos pivôs estão aumentando depois das nossas intervenções. Grande parte dos alimentos e da produção virão da irrigação – observa Telles.
O Clube da Irrigação foi criado em 2010 por iniciativa da Comissão de Irrigantes da Federação de Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul).