Ambientes controlados são uma tendência na agricultura, principalmente para produção de frutas, legumes e verduras. AgTechs do mundo todo têm apostado em estufas para aumentar a produtividade e diminuir o consumo de insumos e recursos naturais. As iniciativas ganham espaço dentro das cidades, nas chamadas fazendas urbanas.
A startup estadunidense Revol Greens, por exemplo, US$ 215 milhões para construir uma superestufa de 32 hectares inteiramente dedicada à produção de alfaces no Texas. Usando hidroponia, a empresa diz ter reduzido o consumo de água e 50% frente à agricultura de céu aberto. Além disso, o ambiente fechado diminui a quantidade de defensivos químicos utilizados.
Já a brasileira Pink Farms usa luz de LED para produzir toneladas de folhosas, como alface e rúcula, por semana em uma estufa. Isso sem utilizar defensivos químicos e economizando 95% de água. O modelo de negócio foi bem recebido por consumidores, mercados e restaurantes.
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Já o italiano Sergio Gamberini foi além: ele criou uma estufa de 15 metros quadrados embaixo d’água, a 10 metros de profundidade. O projeto batizado de Nemo’s Garden (Jardim do Nemo) ressalta que as plantas não recebem aplicação de agrotóxicos e que a água do mar funciona como um filtro, intensificando os cheiros e sabedores dos produtos.
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