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Mercado e Cia

Máquinas agrícolas: se o recurso do Moderfrota acabar, qual a alternativa?

Abimaq acredita que, como no Plano Safra vigente, os recursos do próximo ciclo para investimento devem acabar bem antes do ano agrícola

O Ministério da Agricultura deve priorizar as linhas de investimento focadas em irrigação, armazenagem e pequenos produtores. Dessa forma, o Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) não deve contar com muito mais recurso para subvenção do crédito.

A informação é do presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Pedro Estevão, em entrevista ao Mercado & Companhia. De acordo com ele, as taxas de juros devem ser mantidas em 7,5%.

Como aconteceu no ano-safra 2020/21, os financiamentos com juros controlados devem acabar rapidamente. No Plano Safra vigente, os empréstimos foram paralisados em novembro por falta de recursos. “O governo colocou entre Moderfrota e Pronaf R$ 11 bilhões, em um mercado de R$ 70 bilhões, então realmente acaba antes”.

Este ano, para piorar a situação, a Abimaq afirma que existem vendas represadas. “Todo mundo que não pegou financiamento vai entrar no Moderfrota e a demanda vai ser muito grande”, pontua. Segundo Estevão, os produtores de grãos estão aproveitando os bons preços das commodities no mercado internacional para investir em tecnologia.

Alternativas ao Moderfrota

Mas se a taxa básica de juros, Selic, não subir muito, o presidente da câmara setorial acredita que o produtor ainda terá alternativas viáveis às linhas oficiais. Como o BNDES Crédito Rural, que tem juros pós-fixados com base na Selic. O Banco do Brasil também tem opções baseadas no fundo de poupança rural, que é atrelada à Selic, então pode oferecer recursos com taxas próximas de 8% ao ano.

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