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Mercado do café opera de olho em geadas e greve na Colômbia

O mercado brasileiro de soja teve mais um dia sem negócios registrados e o mercado físico para o milho continua com pouca movimentação

Fonte: Arquivo/Agência Brasil

O mercado de café encerrou o dia em alta nesta quarta-feira, dia 20. Os operadores monitoram o efeito das geadas no sul de Minas Gerais, principal área produtora do café arábica do país. Outro foco do mercado está na greve de caminhoneiros na Colômbia, que afetam os embarques do grão há 43 dias.

Para o presidente do Conselho dos Exportadores de Café (Cecafé), Nelson Carvalhaes, o efeito ainda não foi sentido para os exportadores de café do Brasil, mas uma greve mais prolongada pode, sim, trazer efeitos no mercado do café arábica.

Café arábica em Nova York (centavos por libra-peso)
Setembro/16: 149,25 (+0,45 pontos)
Dezembro/16: 152,75 (+0,50 pontos)

Café conilon (robusta) em Londres (US$ por tonelada)
Setembro/16: 1808,00 (+7,00 dólares)
Dezembro/16: 1838,00 (+5,00 dólares)
Café no mercado físico (R$ por saca de 60 kg)
Arábica/bebida boa – Sul de MG: 520-530
Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: 525-530
Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: 420-425
Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): 415-418

Soja

O mercado brasileiro de soja teve mais um dia sem negócios registrados, aponta a consultoria Safras&Mercado. Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais baixos.

Após esboçar uma recuperação na parte da manhã, o mercado voltou a ser pressionado pela perspectiva de clima favorável às lavouras dos Estados Unidos no longo prazo. Para agosto, mês decisivo para a definição do potencial produtivo, a previsão é de temperaturas e chuvas dentro do normal, beneficiando o cultivo.

Soja na Bolsa de Chicago (CBOT) (US$ por bushel)
Novembro/16: 10,27 (-17,00 centavos)
Janeiro/17: 10,09 (-18,25 centavos)
Soja no mercado físico (R$ por saca de 60 kg)
Passo Fundo (RS): 80,00
Cascavel (PR): 78,00
Rondonópolis (MT): 81,00
Dourados (MS): 71,00
Porto de Paranaguá (PR): 84,00
Porto de Rio Grande (RS): 84,50

Milho

O mercado físico para o milho continua com pouca movimentação. As cotações seguiram firmes, com altas regionalizadas, de acordo com Safras&Mercado. A oferta segue limitada, com os produtores vendendo pouco, e mesmo em período de colheita da safrinha os preços continuam reagindo. Acompanhando a soja, o milho novamente registrou queda na Bolsa de Chicago. As condições das lavouras por lá são as melhores desde 1994, segundo levantamento da AG Rural.

Milho na Bolsa de Chicago (CBOT) (US$ por bushel)
Setembro/16: 3,37 (-4,25 centavos)
Maio/17: 3,59 (-4,00 centavos)
Milho no mercado físico (R$ por saca de 60 kg)
Rio Grande do Sul: 52,00-53,00
Paraná: 43,00
Campinas (SP): 48,00
Mato Grosso: 32,00-38,00
Porto de Santos (SP): 34,00
Porto de Paranaguá (PR): 33,00

Dólar e Bovespa

Antes da decisão do Banco Central pela manutenção da taxa básica de juros em 14,25% ao ano, o mercado já aguardava uma decisão neste sentido. O dólar fechou o dia em queda de 0,30%, cotado a R$ 3,247. O índice Bovespa deu fim a uma sequência de 10 altas seguidas e fechou o dia com baixa de 0,21%, aos 56.578 pontos.

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