As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus reduziram de 4,58% para 4,51% a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021. A projeção para 2022 diminuiu de 0,50% para 0,42%.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. Foi a 11ª semana de queda consecutiva de projeções para o PIB deste ano.
Já o BC estima que a economia brasileira crescerá 4,6% em 2021, segundo a edição mais recente do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicada em junho.
Inflação
O mercado também reduziu de 10,04% para 10,02% a previsão para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021. A meta para a inflação no período é de 3,75%.
A previsão de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – diminuiu de 17,28% para 17,17%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) manteve-se em 17,47%.
Para 2022, as instituições financeiras mantiveram em 5,03% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. A meta para a inflação no período é de 3,50%.
A previsão de inflação nos preços administrados em 2022 aumentou de 4,43% para 4,60%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M subiu de 5,41% para 5,49%.
Juros
As instituições financeiras mantiveram em 11,50% a previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2022. Atualmente, ela está em 9,25%. Há quatro semanas, a estimativa para a Selic ao fim de 2022 estava em 11,25%.
Câmbio
A projeção para a taxa de câmbio em 2021 aumentou de R$ 5,60 para R$ 5,63 por dólar, enquanto a estimativa para 2022 subiu de R$ 5,57 para R$ 5,60 por dólar. Há quatro semanas, a previsão para 2021 era de R$ 5,50, enquanto a previsão para 2022 estava em R$ 5,50.