A guerra comercial entre Estados Unidos se arrasta há meses, com ameaças de novas tributações, acordos momentâneos de cessar-fogo e visitas diplomáticas. Mas, até o momento, o mercado foi guiado basicamente por informações sobre o andamento das negociações. De acordo com o analista da Terra Agronegócio Ênio Fernandes, investidores se cansaram disso. “O mercado quer ver compras realizadas frequentemente”, afirma.
O representante comercial dos Estados Unidos e o secretário do Tesouro norte-americano vão iniciar na quinta-feira, dia 28, uma nova rodada de discussões em Pequim, com o objetivo de buscar acordo entre as duas potências. Já em 3 de abril, o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, vai ser recebido em Washington.
As negociações tendem a afetar especialmente a soja, commodity mais negociada entre os dois países antes do conflito.