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Mercado tem dia fraco à espera de juros nos EUA

Decisão na taxa de juros por lá vai definir de que forma os investidores vão agir

Fonte: killr-b’s

A reunião do FED, o Banco Central dos Estados Unidos, levou a um dia com pouco movimento no mercado de commodities agrícolas. O motivo é que os investidores estão aguardando uma definição de juros no mercado americano. A presidente da autoridade monetária, Janet Yellen, deve anunciar nesta quarta, dia 15, a decisão do banco.

Caso a taxa básica de juros suba do patamar de 0,25% a 0,5% ao ano, o dólar vai valorizar frente a outras moedas mundiais. Se os juros forem mantidos, os investidores vão atrás de outro ativo que dê mais lucro. No caso, as commodities em geral: petróleo, soja, milho, café e minério de ferro.

Isso refletiu na cotação do dólar no mercado brasileiro. A moeda norte-americana fechou próxima da estabilidade, cotada a R$ 3,48, queda de 0,06%. O índice Bovespa acompanhou a apreensão do mercado com baixa de 2,23%, aos 48.551 pontos.

Soja

Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais baixos nesta terça-feira, dia 14, no mercado brasileiro. O ritmo dos negócios seguiu lento, com boa movimentação apenas no Rio Grande do Sul. Nas demais praças, o mercado permaneceu praticamente travado, aponta a consultoria Safras & Mercado.

Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), dia de negociações mistas, quando os contratos seguem entre altas e baixas. A melhora nas condições das lavouras americanas e a expectativa de chuvas nos próximos dias fizeram com que os operadores optassem por realizar lucros.

Soja na Bolsa de Chicago (CBOT) (US$ por bushel)
Julho/16: 11,69 (+0,50 centavos)
Novembro/16: 11,49 (-9,75 centavos)
 
Soja no mercado físico (R$ por saca de 60 kg)
Passo Fundo-RS: 89,50
Cascavel (PR): 92,50
Rondonópolis (MT): 89,00
Dourados (MS): 87,00
Porto de Paranaguá (PR): 97,30
Porto de Rio Grande (RS): 94,50 
 
Milho
 
O mercado brasileiro de milho teve um dia de cotações estáveis. À medida que a colheita da segunda safra avança, ocorrem significativas alterações de preço. De acordo com a Safras & Mercado, a perspectiva é de que ocorra uma grande alteração da dinâmica de mercado com a entrada da oferta mais expressiva da produção. A pressão de baixa deve seguir adiante, exceto se surgirem novos fatos, como mudanças bruscas de câmbio, ou alterações climáticas nos EUA. No oeste do Paraná, os produtores calculam o tamanho dos prejuízos envolvendo geadas nos últimos dias.

Milho na Bolsa de Chicago (CBOT) (US$ por bushel)
Julho/16: 4,12 (+4,50 centavos)
Março/17: 4,20 (+3,50 centavos)
 
Milho no mercado físico (R$ por saca de 60 kg)
Rio Grande do Sul: 59,00-60,00
Paraná: 45,50-49,50
Campinas (SP): 55,00-56,00
Mato Grosso: 27,00-32,50
Porto de Santos (SP): 40,50
Porto de Paranaguá (PR): 38,50
 
Café

A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações da terça com preços mais baixos. As cotações cederam no dia, em mais uma sessão volátil, frente à diminuição na apreensão com o clima frio sobre o cinturão cafeeiro do Brasil.

Café em Nova York (centavos por libra-peso)
Julho/16: 135,10 (-2,20 pontos)
Setembro/16: 137,05 (-2,25 pontos)
Dezembro/16: 139,75 (-2,05 pontos)

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