O mercado brasileiro de milho fechou a semana com a manutenção de preços firmes. Segundo o analista de Safras & Mercado, Paulo Molinari, o mercado segue sustentado pelas preocupações com o clima para a safrinha. Molinari destaca que as chuvas foram muito fracas e localizadas no oeste do Paraná, não chegando a outras regiões.
Molinari observa que o mercado continua retraído nas vendas e muito preocupado com o tamanho da perda na produção.
Chicago
O milho em Chicago fechou com preços mais baixos. O mercado seguiu os vizinhos soja e trigo, ainda repercutindo o relatório de oferta e demanda de maio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e avaliando a expectativa de melhores condições de clima ao desenvolvimento das lavouras norte-americanas no cinturão produtor.
Para a safra 2018/19, o USDA previu ontem que os Estados Unidos deverão colher 14,040 bilhões de bushels. A produtividade média foi indicada em 174 bushels por acre. Os estoques finais de passagem foram estimados em 1,682 bilhão de bushels.
A safra global 2018/19 foi estimada em 1.056,07 milhão de toneladas. Os estoques finais da safra mundial 2018/19 foram projetados em 159,15 milhões de toneladas. A estimativa de safra brasileira ficou em 96 milhões de toneladas. A produção da Argentina deve atingir 41 milhões de toneladas.
Para a temporada 2017/18, os estoques finais de passagem dos EUA foram estimados em 2,182 bilhões de bushels, sem alterações ante abril. Os estoques finais da safra mundial 2017/18 foram projetados em 194,85 milhões de toneladas, abaixo das 197,78 milhões de toneladas apontadas no mês passado e abaixo das 195,2 milhões de toneladas previstas pelo mercado. A estimativa de safra brasileira foi reduzida de 92 milhões de toneladas para 87 milhões de toneladas. A produção da Argentina deve atingir 33 milhões de toneladas, sem alterações frente ao mês passado.