De acordo com a Aprosoja de Goiás, 70% da área prevista para o milho segunda safra foi semeada no estado. Mesmo com a produção estimada em 10,660 milhões de toneladas do grão, contra 10,470 milhões do ano passado, a entidade acredita que eventos climáticos poderão mudar essa realidade.
“O grande problema em Goiás é a falta de chuva nos meses de abril e maio. Neste ano, ficaremos ainda mais dependentes de um regime de chuva bom para que a produtividade não caia muito. Sabemos que o plantio em março no estado apresenta produtividades menores e os produtores devem plantar, pois já adquiriram insumos”, disse Joel Ragagnin, primeiro vice-presidente da Aprosoja Goiás.
Segundo ele, poucos produtores conseguirão de fato deixar de plantar. “São situações raras, pois não tem como vender a semente ou armazenar para o próximo ano. Além disso, não tem muita cultura de substituição em um tempo tão curto. Praticamente todas as áreas que estavam planejadas devem ser semeadas”, informou.