A soja se recuperou nesta quinta-feira, dia 15, mas o milho não conseguiu recompor as perdas dos últimos dias. O cereal negociado na Bolsa de Chicago foi pressionado, mais uma vez, pela produção recorde e pelos estoques confortáveis neste ano-safra. A perspectiva de safra global recorde também pesa sobre as cotações.
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O produtor brasileiro ainda continua blindado por causa da escassez de milho no país. Entretanto, se a queda livre continuar, a paridade com a exportação piora e o agricultor começa a perder preço no mercado físico.
No Brasil, o milho não apresentou mudanças contundentes, relata a consultoria Safras & Mercado. As negociações concretizadas serviram apenas para preencher alguma necessidade pontual. A fixação de oferta nas cooperativas começa a melhorar de maneira lenta e gradual, comenta o analista da consultoria Fernando Henrique Iglesias.
Milho na Bolsa de Chicago (CBOT) (US$ por bushel)
Dezembro/16: 3,30 (-1,75 centavos)
Julho/17: 3,54 (-2,50 centavos)
Milho no mercado físico (R$ por saca de 60 kg)
Rio Grande do Sul: 50,00
Paraná: 38,00
Campinas (SP): 43,00
Mato Grosso: 32,00
Porto de Santos (SP): 35,00
Porto de Paranaguá (PR): 34,00
Soja
O mercado brasileiro de soja teve uma quinta-feira de lentidão e de preços pouco alterados. A Safras & Mercado aponta alguma movimentação mais notória apenas no Rio Grande do Sul, mas não envolvendo volumes relevantes. A queda do dólar acabou neutralizando o efeito da alta da soja em Chicago, determinando um tom de poucas mudanças nos referenciais.
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais altos. Após uma sequência de perdas, o mercado teve um dia de recuperação técnica, com base em sinais de demanda aquecida pela soja norte-americana.
Soja na Bolsa de Chicago (CBOT) (US$ por bushel)
Novembro/16: 9,50 (-10,00 centavos)
Maio/17: 9,64 (-7,50 centavos)
Soja no mercado físico (R$ por saca de 60 kg)
Passo Fundo (RS): 77,00
Cascavel (PR): 79,00
Rondonópolis (MT): 76,00
Dourados (MS): 73,00
Porto de Paranaguá (PR): 81,00
Porto de Rio Grande (RS): 80,00
Café
O mercado físico brasileiro de café teve uma quinta-feira de preços firmes, entre estáveis e mais altos, e com bom ritmo nos negócios, em que pesem pequenos volumes movimentados. No exterior, dia de estabilidade na Bolsa de Nova York. O café conilon em Vitória (ES), teve mais um recorde, R$ 440 a saca.
Café arábica em Nova York (centavos por libra-peso)
Dezembro/16: 148,90 (=0,00 pontos)
Março/17: 153,95 (=0,00 pontos)
Café no mercado físico (R$ por saca de 60 kg)
Arábica/bebida boa – Sul de MG: 515-520
Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: 515-525
Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: 420-425
Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): 435-440
