O governo federal isentou a importação de milho de fora do Mercosul, em meio à escassez do cereal no mercado interno. As compras até aumentaram, mas não tanto quanto poderiam, avaliam membros do setor de proteína animal. Entre os motivos, o fato de que um potencial originador, os Estados Unidos, não pode exportar ao Brasil por se tratar de cultivares transgênicas não aprovadas no Brasil.
A indústria de carnes havia solicitado à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que intercedesse junto à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) para liberar a importação. O pleito já é antigo. Agora, ao que parece, o assunto pode ter novidades nesta semana.
Em transmissão ao vivo nesta segunda-feira, 14, com o deputado federal Pedro Lupion (DEM-PR), Tereza Cristina anunciou que a CTNBio terá novidades sobre a importação de milho dos Estados Unidos.
“Estamos trabalhando desde o ano passado com essa preocupação [de faltar milho no Brasil]. Tiramos a [tarifa de] importação de milho de fora do Mercosul para o Brasil de alguns países para poder diminuir o custo dessa importação. Devemos ter aí nessa semana alguma novidade no CTNBio, abrindo para poder entrar milho americano”, disse a ministra, na live.
Mas, segundo ela, o agronegócio brasileiro também precisa expandir a área plantada. “A gente espera que tenha aumento de área na safra de verão e na safrinha”, pontua.