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Milho: preço no oeste do Paraná cai R$ 6 em uma semana

Dados da BetoAgro Corretora mostra que, mesmo em um patamar menor de preços, compradores estão esperando o valor do cereal cair ainda mais

Fonte: Divulgação/Pixabay

Os preços do milho continuam a cair no Paraná. Em menos de uma semana, o preço da saca no oeste e norte do estado caiu de R$ 51 para R$ 45, aponta a BetoAgro Corretora. Com as geadas do último fim de semana nas regiões produtoras, o mercado ainda está avaliando o estrago da condição climática nas lavouras de Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo.

Segundo Beto Xavier, consultor da empresa, o valor atual pela saca ainda não movimentou negócios, o que deve forçar uma queda ainda maior do grão. “Os compradores ainda estão retraídos; os pequenos e médios ainda não conseguem pagar este valor, e os grandes já compraram antecipadamente a um preço menor. Ainda tem espaço para a saca cair entre R$ 38 e R$ 39”, diz Xavier, que projeta este momento de preços menores até o começo de agosto.

No mercado internacional, o milho na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerrou a segunda-feira, dia 13, em forte alta. Os operadores mantiveram o tom positivo, levando em conta um movimento de compras por parte de fundos especuladores. A boa demanda para o cereal norte-americano também garantiu suporte.

Milho na Bolsa de Chicago (CBOT) (US$ por bushel)
Julho/16: 4,30 (+7,00 centavos)
Março/17: 4,45 (+9,50 centavos)
 
Milho no mercado físico (R$ por saca de 60 kg)
Rio Grande do Sul: 60,00-62,00
Paraná: 53,00-57,00
Campinas (SP): 56,00
Mato Grosso: 30,00-37,00
Porto de Santos (SP): 40,00
Porto de Paranaguá (PR): 38,00
 
Soja e café
 
O mercado brasileiro de soja teve um dia de poucos negócios e de preços nominais. O preço rondou os R$ 100 pela saca, mas fechou o dia em queda. Como resultado, a segunda foi de pouca oferta e preços recuando, acompanhando a queda na Bolsa de Chicago no final do dia. Segundo a consultoria Safras & Mercado, parece claro para os operadores de mercado que o produtor espera por patamares em torno de R$ 100, alcançados no início do mês.

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais baixos. O mercado mudou de direção na parte final da sessão, após a indicação de que a área nos Estados Unidos ficará acima do esperado anteriormente. (linkar texto Informa)

Soja na Bolsa de Chicago (CBOT) (US$ por bushel)
Julho/16: 11,69 (-9,25 centavos)
Novembro/16: 11,59 (-3,75 centavos)
 
Soja no mercado físico (R$ por saca de 60 kg)
Passo Fundo (RS): 89,50
Cascavel (PR): 93,00
Rondonópolis (MT): 89,00
Dourados (MS): 87,00
Porto de Paranaguá (PR): 98,00
Porto de Rio Grande (RS): 94,00
 
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou o pregão em alta. O mercado avançou diante da preocupação ainda com o frio intenso sobre o cinturão cafeeiro do Brasil. Os operadores não querem ficar desprotegidos frente a mais uma madrugada fria em regiões produtoras brasileiras, o que pode causar quebras para a próxima safra caso ocorra uma geada forte.
 
Café em Nova York (centavos por libra-peso)
Julho/16: 137,30 (+0,35 pontos)
Dezembro/16: 141,80 (+0,55 pontos)
 
Dólar e Bovespa
 
No mercado cambial, os investidores seguem de olho na possibilidade do Reino Unido deixar a União Europeia. Faltando 10 dias para a votação, os favoráveis pela saída do bloco estão na frente, o que preocupa o mercado financeiro. Além disso, os operadores acompanham a reunião do Banco Central dos Estados Unidos, aguardando uma definição sobre os juros por lá. O dólar fechou em alta de 1,66%, valendo R$ 3,482. O índice Bovespa subiu 0,48%, aos 49.660 pontos.

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