Representantes da agropecuário vão se reunir com governo de São Paulo na segunda-feira, 7. Na pauta, a cobrança de 4,12% de ICMS sobre insumos agrícolas que até eram isentos do imposto.
De acordo com o coordenador do Fórum Paulista do Agronegócio e presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), Edivaldo Del Grande, o setor vai mais ouvir do que falar, pois o governo já foi informado do prejuízo que a medida, caso passe a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2021.
“Eu fico preocupado como agricultor e como consumidor. Estão matando a galinha dos ovos dourados. Esse é o ponto mais frágil da cadeia, e é onde tudo começa”, afirma.
O grupo será recebido por Gustavo Ley, que está à frente da Coordenadoria da Administração Tributária (CAT), órgão vinculado à Secretaria da Fazenda e Planejamento do estado.
Del Grande não acredita que o estado vá diminuir a taxação prevista para 2021. “No momento pós-pandemia, vai desestimular novos investimentos e pegar, principalmente, a população mais pobre e os pequenos agricultores”, lamenta. “Mas esperamos que impere o bom senso”, diz.
Segundo ele, o produtor pode até absorver parte dos novos custos, porém a maioria parte será repassada ao consumidor final.