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De olho no relatório do USDA, preço da soja sobe mais uma vez

No Brasil, vendas seguem paradas com preços poucos atrativos para o agricultor

Fonte: Moisés Cossetin/Maracaju (MS)

O mercado brasileiro de soja seguiu travado nesta quinta-feira, dia 11, mesmo com a valorização do dólar e os ganhos nos contratos futuros em Chicago. Os preços pouco se alteraram e os produtores seguem de fora do mercado, aguardando por condições mais favoráveis, destaca a consultoria Safras & Mercado.

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira em alta. O mercado encontrou sustentação nos sinais de boa demanda pelo grão norte-americano e encerrou a sexta sessão em sete no positivo.

Agora, as atenções se voltam ao relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que deverá apresentar elevação na estimativa de safra americana de soja em 2016/2017. Em relação aos estoques de passagem, a previsão é de corte para a temporada 2015/2016 e de aumento para a atual.

Soja na Bolsa de Chicago (CBOT) (US$ por bushel)
Novembro/16: 9,84 (+1,75 centavos)
Janeiro/17: 9,83 (+1,50 centavos)

Soja no mercado físico (R$ por saca de 60 kg)
Passo Fundo (RS): 75,50
Cascavel (PR): 76,00
Rondonópolis (MT): 74,00
Dourados (MS): 72,00
Porto de Paranaguá (PR): 81,50
Porto de Rio Grande (RS): 78,50

Milho

O mercado físico de milho no país teve uma quinta-feira de preços fracos, com movimentação moderada de negócios. “Os produtores ainda aumentam a fixação nas cooperativas, enquanto os compradores se deparam com volumes mais expressivos, o que favorece a formação dos estoques”, afirma o analista da Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias.

A colheita se encaminha para o encerramento em diversos estados, com exceção de Mato Grosso do Sul, estado em que os trabalhos fluíram de maneira mais lenta e tardia. A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou as operações com preços mais baixos. O cereal foi pressionado pelo possível aumento na produção dos Estados Unidos, que poderá ser confirmada amanhã no relatório de oferta e demanda de agosto do USDA.

Milho na Bolsa de Chicago (CBOT) (US$ por bushel)
Setembro/16: 3,21 (-1,50 centavo)
Maio/17: 3,49 (-1,00 centavo)

Milho no mercado físico (R$ por saca de 60 kg)
Rio Grande do Sul: 53,00-55,00
Paraná: 41,00
Campinas (SP): 46,00
Mato Grosso: 34,00
Porto de Santos (SP): 43,00
Porto de Paranaguá (PR): 35,00

Café

O café teve mais um dia de preços estáveis, com um ritmo lento na comercialização. A baixa do arábica na Bolsa de Nova York e do robusta em Londres foi compensada pela moderada elevação do dólar.

Café arábica em Nova York (centavos por libra-peso)
Julho/16: 121,40 (-0,40 pontos)
Dezembro/16: 126,10 (-0,45 pontos)
Café conilon (robusta) em Londres (US$ por tonelada)
Setembro/16: 1808,00 (-10,00 dólares)
Novembro/16: 1841,00 (-7,00 dólares)
 
Café no mercado físico (R$ por saca de 60 kg)
Arábica/bebida boa: Sul de MG: 485-490-500
Arábica/rio tipo 7: Zona da Mata de MG: 410-415
Conilon/tipo 7: Vitória (ES): 425-430

Dólar e Bovespa

O dólar comercial quebrou uma sequência de sete quedas e fechou a quinta-feria em alta de 0,29%, cotada em R$ 3,138. Já o índice Bovespa fechou em alta de 2,42%, no maior valor de fechamento desde 18 de setembro de 2014, aos 58.299 pontos. O Ibovespa acumula alta de 34,49% neste ano.

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