De acordo com o consultor, refinarias reviram seus investimentos para 2015 e algumas desligaram unidades para diminuir a produção, tentando elevar o preço do petróleo. Com isso, na Bolsa de Nova York, o valor do barril para março saltou 8,45%, e em Londres, 6,96%.
– Isso trouxe forte procura por commodities. A maioria delas fechou com ganhos acima de 3% – afirma o consultor.
Os contratos futuros para soja em agosto e setembro voltaram a ser cotados acima de US$ 10 o bushel. Segundo Schaffer, a colheita de soja, estimada pela Agrinvest em 91,8 milhões de toneladas, também teve reflexos sobre essas cotações, embora de forma menos pronunciada que a variação do preço do petróleo.
A alta da soja, no entanto, tem como lado negativo o incentivo ao produtor norte-americano, que pode ampliar a área da oleaginosa na nova safra.