Segundo ele, os R$ 4,5 bilhões em recursos do programa estão garantidos até junho deste ano, quando será lançado o novo plano-safra com dotação de mais recursos ao ABC. Rocha afirma que o governo e instituições privadas estão trabalhando para capacitar projetistas e instituições bancárias para dar mais agilidade à liberação de recursos do Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC).
Na última semana, por exemplo, o BNDEs promovou o treinamento de técnicos agrícolas e agentes bancários para esclarecer dúvidas. De acordo com o secretário, inicialmente os projetos para financiamento com recursos do plano levavam um ano para serem aprovados. O prazo agora estaria variando de 2 a 3 meses.
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O Plano ABC apresenta juros variáveis de acordo com o porte do produtor e a finalidade do recurso. Para produtores médios, por exemplo, os juros são de 4,5% ao ano. O financiamento pode ser aplicado na recuperação de pastagens degradadas, na integração lavoura-pecuária-floresta, sistemas de plantio direto, fixação biológica de nitrogênio, florestas plantadas, tratamento de dejetos animais e adaptação às mudanças climáticas. O prazo de carência é de 3 anos para a maioria das linhas de financiamento, podendo chegar a 8 anos, no caso de florestas plantadas. Cada produtor pode pegar até R$ 2 milhões em recursos, ou até R$ 3 milhões para florestas. Para conseguir o financiamento, o produtor rural pode ir a qualquer banco público ou privado, fazer um projeto ambiental com profissional da área de ciências agrárias e submetê-lo à análise de crédito.
