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Plano Safra: crédito para custeio cai 23%

Cenário é pessimista para produtor de médio e grande porte, mas otimista para agricultor familiar

Fonte: Antonio Alencar/Canal Rural

No primeiro trimestre de vigência do Plano Safra 2016/2017, o crédito destinado ao custeio caiu 23% em comparação com o mesmo período do ciclo anterior. O valor saiu de R$ 33,5 bilhões, no ano passado, para R$ 25,7 bilhões agora. Segundo o comentarista do Canal Rural Ivan Wedekin, essa redução no investimento do produtor rural causou a queda de 7% no número de contratos de crédito. 

Wedekin explica que a única exceção foi o valor destinado ao Pronaf, que cresceu 12% em relação à temporada anterior. Ainda assim, para os médios e grandes produtores a diminuição do crédito para custeio foi de 30%. Os bancos públicos foram os que mais reduziram os recursos nesta safra: cerca de 40%, aponta o comentarista. 

Com esse cenário, a situação é desfavorável ao produtor, que também precisa lidar com a quebra na remuneração devido aos problemas climáticos da safra passada. Wedekin prevê um recuo no uso de tecnologias no campo e aumento limitado na área plantada, reflexo do financiamento menor no ano comercial 2016/2017.

Para o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag-RS), Carlos Joel da Silva, os pequenos produtores não estão tendo problemas para acessar o crédito do Pronaf. Mas aqueles que não se enquadram no programa já estariam sendo prejudicados. 

Para resolver esses problemas, representantes do segmento da agricultura familiar vão se reunir nesta quarta-feira, dia 5, com o Ministério de Desenvolvimento Agrário. Segundo o presidente da Fetag, a ideia é garantir que os produtores não sejam afetados e percam o calendário ideal de plantio. 

Silva acredita que o orçamento destinado à agricultura familiar não deve sofrer cortes do governo. Ele enfatiza a importância do setor, afirmando que ele vem crescendo a cada ano e hoje seria parte essencial na economia do país.

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