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O Plano Safra 2020/2021 entrou em vigor nesta quarta-feira, 1º. Todas as resoluções já foram publicadas pelo Banco Central e falta apenas alguns ajustes entre Tesouro e bancos. O comentarista do Canal Rural e especialista em crédito rural, Ivan Wedekin, destaca que o plano não trouxe grandes novidades, mas consolida as políticas agrícolas dos últimos anos.
Confira os destaques deste ano, segundo Wedekin:
- Redução geral dos juros, de forma que os grandes produtores terão custo de produção reduzido;
- Pronaf e Pronamp com dotação recorde de recursos: R$ 33 bilhões para cada;
- Prioridade de recursos destinados a investimentos, renovando o recorde do ano anterior, com valor de R$ 57 bilhões para 2020/21;
- Destaque para Programa ABC, Moderagro e Moderfrota, permitindo a agricultura seguir em movimento de transformação com aumento da produtividade;
- Os pedidos de créditos para investimento ou custeio deverão ter coordenadas geográficas;
- Produtores que sofreram com estiagem poderão renegociar suas dívidas; prazo foi aumentado para 30 de outubro de 2020;
- Um dos poucos pontos negativos sob a perspectiva da agricultura familiar foi o aumento das alíquotas do Proagro.
De todo modo, Wedekin considera que com o Plano Safra 2020/21, a agricultura brasileira terá condições de seguir como um setor de destaque dentro da atividade econômica do país, contribuindo para a sociedade brasileira.