Os preços do gás natural e petróleo dispararam desde que a guerra começou no Leste Europeu.
Os contratos futuros da commodity dos EUA saltaram 6% e foram negociados a US$ 123 o barril. O petróleo Brent, a referência global, atingiu brevemente US$ 139 o barril antes de cair para US$ 125. Isso é um salto de mais de 35% em apenas um mês.
Na avaliação de Heitor Paiva, analista de mercado da HedgePoint, já existem boatos de reajuste nos preços dos combustíveis no Brasil em breve.
“A Petrobras pediu autorização para o governo federal para poder subir o preço dos combustíveis. É evidente que teremos um reajuste, já que o último aconteceu apenas janeiro. Com o preço do barril entre US$ 120 e US$ 125, nós estamos projetando um preço médio para a gasolina em São Paulo de R$ 6,90; e de R$ 4,70, o etanol. Mas é importante ressaltar que os preços do barril não devem parar por aí, eles podem chegar a US$ 140, e aí nós estamos falando de uma gasolina de R$ 7,10. Será que nossa economia tem fôlego para aguentar esses preços?”.