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Preço do milho começa a cair no mercado brasileiro

Compradores estão aguardando a entrada da segunda safra do cereal para negociar a saca a um custo menor

Fonte: Reprodução/Canal Rural

O preço do milho começa a ceder aos poucos no país. O mercado brasileiro está dividido entre o início da colheita da segunda safra do cereal e a oferta disponível para negociação. De acordo com a consultoria Safras & Mercado, nas áreas onde a colheita está avançanda, há pressão para queda nos preços, enquanto em outras regiões os compradores aguardam  a chegada do grão.
 
Para o analista de mercado da consultoria Paulo Molinari, essa transição provoca grandes diferenças de preços e oscilações, dependendo da região. Em Mato Grosso, por exemplo, a colheita está sendo intensificada e a oferta tem melhorado, refletindo em preços mais baixos. As principais praças de negociação mostraram queda nas cotações; somente os portos tiveram ligeira alta.
 
A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou as operações desta quarta, dia 8, com preços mais altos. O mercado foi sustentado pelas preocupações com o clima seco e quente na área produtora dos Estados Unidos, o que poderá afetar o desenvolvimento das lavouras de milho. Os investidores aguardam o relatório de oferta e demanda de junho do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado nesta sexta-feira, dia 10
 
Milho na Bolsa de Chicago (CBOT) (US$ por bushel)
Julho/16: 4,31 (+3,50 centavos)
Setembro/16: 4,34 (+4,25 centavos)
Dezembro/16: 4,37 (+3,75 centavos)
Março/17: 4,41 (+2,50 centavos)
 
Milho no mercado físico (R$ por saca de 60 kg)
Rio Grande do Sul: 60,00
Paraná: 58,00
Campinas (SP): 56,00
Mato Grosso: 37,00
Porto de Santos (SP): 40,00
Porto de Paranaguá (PR): 38,00
 
As cotações da soja dispararam na Bolsa de Chicago: mais de 30 centavos em todos os contratos, uma valorização considerada fora do normal para um pregão. O clima nos EUA foi determinante para a alta, já que, neste momento, toda novidade sobre as condições do tempo envolvem muita especulação. No mercado físico, dia de leve subida, embora mais uma vez a queda do dólar tenha freado as chances de preços recordes no Brasil.
 
Soja na Bolsa de Chicago (CBOT) (US$ por bushel)
Julho/16: 11,77 (+36,50 centavos)
Novembro/16: 11,50 (+33,50 centavos)
 
Soja no mercado físico (R$ por saca de 60 kg)
Passo Fundo (RS): 89,50
Cascavel (PR): 90,00
Rondonópolis (MT): 89,00
Dourados (MS): 86,00
Porto de Paranaguá (PR): 97,00
Porto de Rio Grande (RS): 94,50
 
trigo em Chicago encerrou as operações desta quarta com preços mais altos. O mercado buscou suporte na piora das condições das lavouras de trigo de inverno dos EUA. Segundo a Safras & Mercado, a baixa do dólar frente a outras moedas contribuiu para os ganhos.
 
Trigo na Bolsa de Chicago (CBOT) (US$ por bushel)
Julho/16: 5,19 (+ 10,50 centavos)
Dezembro/16: 5,48 (+10,25 centavos)
 
Conforme abordado no blog da Kellen Severo, o risco de geada nas principais regiões produtoras de café arábica impulsionou os preços em Nova York. Segundo o diretor da Pharos Consultoria, Haroldo Bonfá, a notícia gerou ansiedade no mercado, que se posicionou esperando mais altas para o grão.
 
Café em Nova York (centavos por libra-peso)
Julho/16: 139,65 (+7,45 pontos)
Dezembro/16: 144,20 (+7,40 pontos)
 
Dólar e Bovespa
 
A crença dos investidores de que uma alta dos juros nos EUA vai ficar para depois de junho continua influenciando as cotações da moeda norte-americana. Resultado: quarto dia de queda, com o dólar valendo R$ 3,368, variação negativa de 2,28%. 

Na Bovespa, o dia foi positivo. Sem notícias fortes no cenário político, a bolsa brasileira encerrou o dia aos 51.629, alta de 2,26%.

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