O cenário do mercado brasileiro de milho começa a retornar a sua normalidade após a greve dos caminhoneiros.
Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os consumidores conseguiram ajustar a logística para receber o milho negociado na semana anterior à paralisação. “A valorização do real aliada à baixa de Chicago no decorrer do dia forçou a queda da paridade de exportação”, indicou Iglesias.
Chicago
A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou com preços acentuadamente mais baixos. O mercado recuou pela segunda sessão seguida, atingindo o pior patamar em mais de seis semanas, pressionado pelo clima favorável ao desenvolvimento das lavouras norte-americanas. O Meio-Oeste dos
Estados Unidos deve ter temperaturas acima da média no final da semana, mas as chuvas devem ser favoráveis na maior parte das áreas produtoras.
As inspeções de exportação norte-americana de milho chegaram a 1.554.961 toneladas na semana encerrada no dia 31 de maio, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Na semana anterior, haviam atingido 1.705.655 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado foi de 1.177.107 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções somam 39.578.067 toneladas, contra 44.322.976 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.