Os principais motivos de baixa são a época de Quaresma, quando há redução significativa no consumo, além do baixo poder de compra usual no fim do mês. No entanto, para as próximas semanas, a tendência é de aumento nos valores.
Os preços da soja e do milho não tiveram muita alteração, mas o vice presidente da Associação de Suinocultores do Estado de Minas Gerais, José Arnaldo Cardoso Pena, afirma que os aminoácidos, minerais e promotores de crescimento do animal estão 20% mais caros. Segundo ele o preço da metionina (aminoácido bastante utilizado) subiu em dólar e, com a desvalorização do real, o custo de importação ficou maior. Em dezembro, o valor do aminoácido era de US$ 6,00 a US$ 7,00, com um dólar cotado a R$ 2,60, e agora está US$ 12,00, com a moeda em R$ 3,30.
Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o estado com preço mais baixo no momento é o Rio Grande do Sul, com cotação de R$ 3,12 na segunda, dia 30. A ACSURS informa que a queda semanal foi de R$ 0,15 no preço pago pelo quilo do suíno vivo ao produtor independente, ficando em R$ 3,22. O preço do milho subiu, passando de R$ 24,87 para R$ 25,30 a saca de 60 quilos. A tonelada do farelo de soja caiu de R$ 1.190,00 para R$ 1.133,33 à vista. Para pagamento em 30 dias, a cotação recuou de R$ 1.200,00 para R$ 1.140,00.
Mensal
De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a média mensal caiu em todos os estados pesquisados de janeiro para fevereiro deste ano. O maior recuo (R$ 0,87) foi verificado em São Paulo, indo de R$ 4,29 o quilo para R$ 3,42. O segundo foi Minas Gerais, com queda de R$ 0,72, passando de R$ 4,38 para R$ 3,66.