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Tempo

Veja a previsão do tempo de junho a setembro para regiões com emergência hídrica

A meteorologia faz um alerta especial para o mês de setembro, quando a chuva deveria retornar e tudo indica que haverá atraso em 2021

O Sistema Nacional de Meteorologia emitiu o primeiro alerta de emergência hídrica sobre escassez de chuvas, de junho a setembro deste ano, na Bacia do Rio Paraná. A região abrange os estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná.

De acordo com o Ministério da Agricultura, estudos realizados pelo SNM para acompanhamento meteorológico para o setor elétrico brasileiro alertam que as perspectivas climáticas para 2021/2022 indicam que a maior parte da região central do país, a partir de maio até final de setembro, entra em seu período com menor volume de chuvas (estação seca).

A irregularidade da chuva em algumas regiões começou quando iniciou o verão, com chuva abaixo da média. No mapa que mostra a umidade no solo, é possível ver um solo com umidade muito abaixo do ideal na divisa de São Paulo com Mato Grosso do Sul (10%), sul Minas Gerais e leste paulista (30%), centro e norte de Mato Grosso do Sul (30%), norte de Goiás (20%) e norte de Minas (10).

Em junho, a previsão mostra que a chuva acima da média deverá ocorrer apenas no norte do Amazonas e Roraima, já a chuva dentro da média ocorre no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e extremo-sul do Paraná. No restante do país, a perspectiva é de chuva abaixo da média. “Os problemas continuam no próximo mês e não será qualquer chuva que vai mudar esse panorama de umidade”, disse a meteorologista da Somar, Desirée Brandt.

Para Junho, é possível ver que a chuva abaixo da média continua na região Centro-Sul. Em agosto, praticamente nada muda, e a área de chuva abaixo da média avança para o sul de Goiás e região central de Minas. Em setembro, diz Desirée, a chuva abaixo da média avança para praticamente todo o Brasil.

“É nesse mês que começam as primeiras pancadas de chuva da primavera, mas teremos um atraso neste ano de 2021, o que mostra uma situação bem preocupante para todas essas áreas do Brasil”, disse.

 

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