Após alguns municípios do Sul registrarem temperaturas abaixo de zero na madrugada desta sexta-feira (1°), como em Jardim da Serra (SC), com formação de geada, novos episódios desse tipo só deverão ocorrer após 20 de julho. Até lá, a previsão do tempo ainda indica temperaturas baixas na região Sul, mas sem chance de geada, mesmo nas áreas serranas.
De acordo com a meteorologista Maria Clara Sassaki, da Climatempo, os índices não devem ficar baixos o suficiente para promover a formação da geada. Segundo ela, a circulação de ventos mudou de direção na região e é isso que deixa as temperaturas um pouco mais elevadas nos próximos dias.
Outro destaque da meteorologia no Sul são os índices de água no solo, que estão bastante elevados nos três estados da região. Em áreas do Paraná, por exemplo, o índice chega a 80%, e em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a 90%.
“E há expectativa de outra mudança no tempo por causa de uma nova frente fria até o dia 6”, diz a meteorologista. Dessa forma, a chuva retorna à região, com acumulados de até 30 mm no Rio Grande e em Santa Catarina, e até 15 mm no Paraná.
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Áreas de alto risco para queimadas
As condições meteorológicas da área central do Brasil estão propícias à ocorrência de queimadas. Em Mato Grosso, inclusive, entrou em vigor a suspensão de atividades de limpeza de pastagens com uso do fogo.
O tempo seco se mantém no Centro-Oeste e no Sudeste, assim como no interior do Nordeste. “O que aumenta a temperatura e diminui os índices de água no solo. Aí, qualquer ventinho pode espalhar as chamas”, diz Maria Clara Sassaki.
A área de alerta com alto índice de risco de queimadas no Brasil envolve:
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norte de São Paulo,
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Triângulo Mineiro,
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Centro-Oeste,
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Rondônia,
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leste do Acre,
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sul do Amazonas e do Pará,
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boa parte do Tocantins,
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oeste da Bahia.
Saiba mais sobre as condições climatológicas do Brasil no site do Tempo do Canal Rural.
